Com a variedade de produtos para cuidados com a pele disponíveis no mercado, fica difícil saber qual escolher. Além de uma infinidade de marcas, o preço também é bem variado. Porém, saber a diferença entre um cosmético e um dermocosmético é um quesito importante para ser levado em consideração na hora da compra.

Os dermocosméticos se diferenciam dos cosméticos por terem princípios ativos clinicamente comprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Eles são classificados como produtos com grau de risco II, ou seja, com princípios ativos bem definidos e em concentrações efetivas para cumprir funções cosmetodinâmicas como limpar, proteger, estimular, refrescar, etc. São produtos desenvolvidos com base em pesquisas científicas que garantem a eficácia e segurança na hora do uso. “Eles são produtos intermediários entre cosméticos e medicamentos, sendo usados para cuidados com a pele a longo prazo, em tratamentos de manchas, marcas de acne, anti-idade, redução de flacidez, linhas de expressão, entre outros. É por isso que, geralmente, os dermoscométicos têm preços mais elevados”, explica a dermatologista Aniela Romanini.

Já os cosméticos agem apenas nas primeiras camadas da pele, oferecendo soluções imediatas, mas sem tratar a causa do problema. Eles servem, basicamente, para limpar, hidratar, maquiar ou perfumar. “Se você possui manchas no rosto, pode utilizar uma base ou um corretivo para ficar com a aparência mais uniforme. Porém, ao retirar o produto, as manchas ainda estarão lá. Enquanto o dermocosmético atua no tratamento, o cosmético vai ajudar a cobrir a mancha, disfarçar uma acne ou ajudar a hidratar a pele”, adverte a dermatologista. Além disso, os componentes presentes na formulação de um cosmético não necessitam de comprovação científica.