Mês: outubro 2021

Que mulher não deseja uma pele mais firme, com textura e brilho na medida certa? Os bioestimuladores de colágeno estão entre os procedimentos mais indicados para esses resultados.

A degradação do colágeno no organismo ocorre a partir dos 30 anos. Para somar neste processo, a exposição solar, exercícios físicos intensos, poluição e tabagismo podem acelerar o envelhecimento. Aos poucos, a flacidez, a perda de volume no rosto, da elasticidade e da hidratação natural começam a dar seus sinais. A perda óssea é outro fator que contribui para o aspecto envelhecido.

Para minimizar esses efeitos, os dermatologistas estão apostando nos bioestimuladores. Quando injetados em determinadas camadas da pele, eles estimulam a produção do colágeno e promovem um efeito rejuvenescedor, com resultado natural e progressivo.

Os ativos podem ser utilizados para a reposição de volume e a diminuição da flacidez. O objetivo é a bioestimulação, decorrente da ação estimulatória nos fibroblastos, células que produzem as fibras colágenas.

“De modo geral, a substância provoca uma leve reação inflamatória na derme, fazendo com que os fibroblastos se ativem e produzam novas fibras que dão sustentação à pele. Esse processo beneficia o aspecto do tecido dérmico, tornando-o mais firme e viçoso”, explica a dermatologista Aniela Ramanini.

Porém, a dermatologista acrescenta que, diferente dos preenchedores, os bioestimuladores apresentam resultados sutis, com melhora gradativa. “Os efeitos surgem em até 3 meses após a aplicação e podem durar cerca de 2 anos”.

As substâncias mais utilizadas no mercado atualmente são a hidroxiapatita de cálcio, da Radiesse, o ácido poli-l-lático, da Sculptra, e o policaprolactona, da Elansé.

A boa notícia é que as aplicações não se limitam ao rosto, podendo ser utilizadas, também, para melhorar a pele de partes do corpo que tendem a sofrer maior perda de gordura, ficando mais flácidas com o tempo. Isso inclui a papada, o pescoço, os braços, o abdômen, os glúteos e as coxas. “No rosto, o tratamento indiretamente suaviza linhas de expressão faciais e, no corpo, a aparência de estrias e celulites relacionadas à flacidez”, esclarece Aniela.

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