Mês: novembro 2023

O verão está chegando e, com ele, as campanhas de combate ao câncer de pele

Você tem o hábito de usar protetor solar diariamente? Você se expõe ao sol nos horários adequados? Essas medidas são essenciais para a saúde. Isso porque os números de câncer de pele são alarmantes, principalmente no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), até 2022, a estimativa era de 625 mil novos casos da doença por ano no país.

Além dos cuidados básicos para a prevenção, a detecção precoce também desempenha um papel fundamental na eficácia do tratamento.

A seguir trouxemos alguns pontos de alerta para a identificação da doença. Caso você perceba algum sinal, procure logo um profissional da saúde.

O que é o câncer de pele?

O câncer de pele acontece quando ocorre um crescimento descontrolado e anormal das células da pele. O tumor é mais comum nas pessoas com mais de 40 anos, no entanto, também pode aparecer em indivíduos de outras faixas etárias.

Quais são os tipos de câncer de pele que existem?

De forma simples podemos classificar três tipos mais frequentes de câncer de pele. O mais comum é o Carcinoma Basocelular, depois temos o Carcinoma Espinocelular e, o mais agressivo deles, o Melanoma Maligno.

Como podemos diferenciar os três tipos?

• Carcinoma basocelular: Este é o tipo mais comum de câncer de pele. Corresponde a 80% dos casos. Geralmente, se desenvolve em locais com maior exposição à luz solar, como cabeça, rosto, braços, pescoço e decote. O crescimento do carcinoma basocelular é lento e a disseminação para outras partes do corpo é raro. Contudo, se não receber tratamento adequado, há o risco de se espalhar para outros tecidos e órgãos. Caso não seja completamente removido, o carcinoma pode se repetir.

• Carcinoma espinocelular: Cerca de 20% dos casos de câncer de pele correspondem aos carcinomas espinocelulares. Este tipo também se manifesta nas regiões do corpo mais expostas ao sol. Porém, também pode surgir em cicatrizes ou feridas crônicas na pele e, ocasionalmente, pode iniciar-se em queratoses actínicas. Em raras situações, pode se desenvolver na pele genital. Os carcinomas espinocelulares geralmente permitem a remoção completa ou tratamento.

• Melanomas: diferente dos tipos anteriores, os melanomas têm origem nas células dos melanócitos, que dão cor à pele. É menos frequente do que o câncer Basocelular e o Espinocelular, mas é mais agressivo e propenso a crescer e se disseminar.
Os melanomas costumam ser percebidos devido às suas cores. Eles podem ter origem de alguma pinta marrom já existente ou surgirem como pintas novas e mais escuras. Por isso é importante prestar atenção em feridas novas, que não cicatrizam com o tempo, em nevos novos (pintas escuras) e nevos antigos que mudaram de cor (coloridos) ou se tornaram maiores em pouco tempo. Fique atento a pintas com alterações no tamanho, forma e borda.
Pela gravidade, atualmente é recomendado que pessoas com muitas pintas ou histórico familiar de melanoma consultem, periodicamente, um médico dermatologista para dermatoscopia destas lesões ou mapeamento corporal.
Os melanomas têm alta incidência principalmente na região sul do Brasil, onde a população caucasiana é mais numerosa.

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