Janeiro é mês de verão, de férias, de praia e piscina. Época também que as pessoas costumam se expor mais ao sol. Porém, além dos danos mais comuns causados na pele, o sol também pode provocar alergias.

De acordo a dermatologista Aniela Romanini, a dermatite solar, ou fotossensibilidade, é uma reação exagerada do sistema imunológico à incidência dos raios ultravioleta, que provoca um processo inflamatório nas regiões expostas. Essa intolerância pode causar vermelhidão, coceira, bolinhas brancas ou avermelhadas e até erupções na pele.

“Embora não se saiba a causa da alergia ao sol, é possível que ela aconteça porque o organismo reconhece as alterações provocadas pelos raios como algo estranho, resultando em uma reação inflamatória na pele”, explica a dermatologista.

Segundo Aniela, o problema afeta quase 10% da população, sendo mais comum em mulheres entre 15 e 35 anos de idade, de pele clara. Na maioria das vezes os sintomas desaparecem sem necessidade de tratamento, porém, em casos mais graves, é necessário o uso de cremes com corticosteróides ou medicamentos antialérgicos.

Como se prevenir da alergia do sol?

A pessoa com fotossensibilidade deve adotar uma rotina de cuidados para evitar a reação alérgica. São eles:

• Evitar se expor ao sol entre 11h e 16h.
• Usar roupas protetoras como chapéu, óculos de sol, camisetas de manga comprida, entre outros.
• Aplicar cremes de proteção solar com alto fator de proteção e proteção de amplo espectro contra raios UVB e UVA.
• Preferir protetores para pele sensível, com tendência a alergias.
• Reaplicar o filtro solar a cada duas horas.
• Hidratar bem a pele