Mês: novembro 2020

 

Com o isolamento social, muitos profissionais da área estética verificaram um aumento na procura por procedimentos clínicos faciais. A estimativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) foi de um acréscimo de 50% na busca por soluções minimamente invasivas. E um dos motivos verificados foram as reuniões virtuais.

“Ao ficarem de frente para a câmera, as pessoas começaram a reparar e se incomodar com detalhes da aparência do rosto”, relata a dermatologista, Aniela Romanini. As reclamações mais comuns são de aspecto cansado, olheiras, perda de volume dos lábios, rugas, linhas de expressão e perda do contorno facial.

O uso de máscaras faciais foi outro fator que contribuiu para o aumento das insatisfações. “Como a face é dividida em terços, o uso das máscaras evidencia a área chamada de terço superior do rosto: testa, sobrancelhas e olhos. Isso faz com que as pessoas prestem maior atenção nesta região e aumentem as exigências”, relata.

Para a dermatologista, as rotinas mais flexíveis também possibilitaram mais tempo para os cuidados pessoais. “As pessoas puderam cuidar mais de si, da saúde e da aparência. Além disso, o maior tempo em casa facilita para os cuidados pós-cirúrgicos e a recuperação”.

Na clínica da dermatologista, todos os procedimentos cirúrgicos, clínicos e cosmiátricos seguem os protocolos de distanciamento social e higienização. Para garantir segurança aos pacientes, os profissionais exercem as recomendações sanitárias para o período de pandemia.

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