São nos meses de verão que a maioria das pessoas se preocupa e intensifica o uso do protetor solar. Porém, estudos apontam que cerca de 70% da radiação adquirida durante a vida acontece durante as tarefas cotidianas. E apenas 30% é adquirida nos momentos de lazer, como na praia e na piscina.

Por isso, a dermatologista Aniela Romanini recomenda o uso diário de protetor solar como a melhor forma de evitar as manchas de sol na pele. “A pele deve ser protegida todos os dias. Mesmo em ambientes fechados estamos expostos a algum tipo de radiação”, explica.

Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), obtidos durante a Campanha Nacional do Câncer da Pele de dezembro deste ano, apontam que mais de 60% dos brasileiros não usam nenhum tipo de proteção no dia a dia. Além das manchas mais simples que afetam a aparência estética, a falta de proteção pode desencadear manchas mais graves, como o câncer de pele.

A dermatologista explica que, para se defender da exposição ao sol, o corpo forma a mancha como uma defesa natural do organismo. A marca aparece como resposta à agressão dos raios ultravioleta. Porém, para manchas já adquiridas, é necessário um tratamento que pode ser mais leve ou mais agressivo, dependendo do grau da mancha. Os tratamentos estéticos tem o objetivo de renovar a aparência da pele nas regiões afetadas, clareando as manchas e amenizando as marcas. Os procedimentos são indicados por um profissional qualificado, de acordo com o caso do paciente.